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Terça-feira, 27 de Maio de 2025
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Em caso raro, Hospital Santa Rosa capta cinco órgãos para doação em Cuiabá 6t4656

Cinco pessoas diferentes de São Paulo e Brasília serão beneficiadas. Captação entra para história da saúde do estado pela complexidade da operação 1h3s46

Jeferson Viana
Por Jeferson Viana
Em caso raro, Hospital Santa Rosa capta cinco órgãos para doação em Cuiabá
Camila Bini|Dialog
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A vida de cinco pessoas muda significativamente nesta sexta-feira (21). Elas receberam a notícia de que, enfim, poderão realizar o transplante que tanto aguardavam. A primeira captação de órgãos feita neste ano pelo Hospital Santa Rosa, de Cuiabá, começou de manhã e resultará na doação de um pulmão, dois rins, um fígado e córneas para cinco pacientes diferentes, que moram em São Paulo e no Distrito Federal. 6a2w9

Carolina Arruda, médica intensivista e coordenadora da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto do Hospital Santa Rosa, conduziu conduziu o processo de captação. “Conseguir salvar vidas a partir de um óbito é reconfortante para nós, médicos, mas também para a família sobrevivente. Os familiares são fundamentais no processo, que é complexo, com vários protocolos a serem seguidos e muito diálogo”, conta ela. 

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No caso em questão, o paciente doador já estava na UTI para cuidados há cerca de uma semana, e a morte encefálica foi constatada na quarta (19). Logo em seguida, diversos procedimentos foram realizados, e a corrida contra o tempo tornou-se prioridade.

Imediatamente, a Coordenadoria Estadual de Transplantes e a Central Nacional de Transplantes foram acionadas. Dezenas de exames vinham sendo feitos para determinar as condições de cada órgão e permitir identificar a compatibilidade entre doador e possíveis receptores.

“A captação de órgãos exige cuidados específicos e vários exames para o transplante. Temos de 24h à 48h após a constatação da morte cerebral para iniciarmos o procedimento de forma ideal”, explica a diretora istrativa do Hospital Santa Rosa, Anne Françoize. 

Nesse período, com a anuência da família, o paciente doador é assistido por aparelhos e medicado para que seja possível manter os órgãos viáveis ao procedimento. “Em respeito ao luto da família, nossa luta contra o tempo fica ainda maior”, pontua a diretora.

A partir da liberação para a captação, a médica ou a coordenar a logística do procedimento de captação, que mobilizou várias equipes distintas. A doação foi feita cinco pacientes de São Paulo e Distrito Federal, pois Mato Grosso só realiza transplantes de córneas.

“Como o protocolo é rigoroso, o processo se torna um pouco lento, mas mesmo assim conseguimos agilizar tudo para viabilizarmos a captação dos órgãos”, comenta Carolina. 

Uma das prioridades para a médica é o cuidado com a família do doador, que acaba sendo pressionada para tomar decisões importantes em um espaço muito curto de tempo, convivendo com a dor da perda de um ente querido. “Eticamente o procedimento é muito rigoroso e o diálogo com a família é importante e requer atenção”, diz ela.

Doação de órgãos. No cotidiano de uma UTI, a possibilidade de morte cerebral está sempre presente e os profissionais são preparados para acionar o protocolo de captação. Mas como Mato Grosso não realiza transplantes de órgãos, o procedimento é pouco frequente nos hospitais.

 “Por isso, hoje é um dia que entra para a história da saúde em nosso estado. Fizemos a captação em tempo viável, resultando na doação de pulmão, dois rins, fígado e córneas – algo muito raro mesmo”, contextualiza a intensivista. 

Em 2021, havia 54.964 pessoas no Brasil na lista de espera aguardando por um transplante de órgãos ou córneas. Os dados são do Ministério da Saúde e mostram ainda que a maior demanda é por transplante de rim (31.764 pacientes).

Mais sobre o Hospital Santa Rosa

Com 25 anos de atuação, o Hospital Santa Rosa foi incorporado pelo Grupo Santa em 2019, que planeja a aplicação de mais de R$ 300 milhões em Mato Grosso nos próximos cinco anos para ampliar e modernizar as unidades. Além do Santa Rosa, o grupo istra o Hospital Ortopédico, em Cuiabá, e está construindo a primeira Unidade Avançada Santa Rosa, em Várzea Grande, no complexo do Várzea Grande Shopping.

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FONTE/CRÉDITOS: Camila Bini|Dialog
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