Máquinas, armas e cerca de mil munições foram apreendidas pela Polícia Federal durante uma operação para combater extração de ouro em um garimpo ilegal, entre os municípios de Conquista D'Oeste e Pontes e Lacerda, a 571 km e 483 km de Cuiabá, respectivamente, no interior da Terra Indígena Sararé. 6d525t
A ação realizada em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9), também resultou na destruição de uma escavadeira hidráulica.
Entre os materiais apreendidos, estão:
- 1 fuzil, calibre 556
- 1 fuzil, calibre 300 blackout
- 2 escopetas, calibre 12
- 1 pistola, calibre 45
- 1 revólver, calibre 38
- Munições de calibre 12
- Munições de calibre 9mm
- Munições de calibre 556
- Munições de calibre 300 blackout
- Escavadeiras hidráulicas que foram encaminhadas para prefeituras de municípios vizinhos.
No local, ainda foi encontrado um celular, no entanto, os suspeitos fugiram. A investigação busca identificar os financiadores das atividades ilegais presenciadas pela Polícia Federal.
Essa é a terceira vez que a polícia combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, neste ano. Em março, imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon revelaram a destruição ambiental na região. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal
TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil 1e4870
Nos últimos anos, a Terra Indígena Sararé tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.
Na região, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.
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