JL Notícias: O seu portal de informações em Mato Grosso 3z6k6w

- Conseguimos ajustar a marcação. No primeiro tempo, tivemos um pouquinho de dificuldade em fazer a pressão alta que começamos a aplicar no segundo tempo, empurrando eles devido à nossa pressão. Depois, foi a intensidade com que marcamos no segundo tempo, como corremos, como nos doamos em campo.

À medida que você pressiona forte, não deixa o adversário respirar. E você descansa com a bola no pé, enquanto eles têm que correr. Quando eles recuperam a bola, você toma ela rapidinho. Então, você começa a afogar o adversário. Isso vai fazendo com que o adversário canse e que surjam os espaços. O gol veio na sequência, que foi criada justamente por causa desses espaços. - detalhou Guto Ferreira.

Para o comandante, embora seja positivo ocupar as primeiras posições e manter a invencibilidade, o foco principal deve estar no desempenho ao longo do campeonato, especialmente na reta final.

- Não pode começar a trazer esse tipo de situação como um peso. E lógico que é muito bom. Isso mostra que eles tão trabalhando muito bem. Nós temos limitações, e nós estamos conseguindo o objetivo, que é vencer, que é pontuar, que é seguir firme e forte. A questão de estar no G-4 é importante? É. Mas é o mais importante? Não. O mais importante é na última rodada.Não pode virar pressão, não pode virar uma responsabilidade a mais. Nós temos que estar leves, mentalmente - pontuou, Guto.

Além das boas defesas do goleiro Mateus Pasinato, o setor defensivo também ajudou no ataque. Mateusinho cobrou o escanteio, Nathan desviou de cabeça e Alan Empereur completou para marcar o gol da vitória. Guto elogiou a atuação da dupla de zaga titular e destacou a qualidade do setor defensivo.

- O Nathan e o Alan (Empereur) fizeram uma partida muito sólida. Na construção, a gente ganha muito com os dois na saída de bola, no preenchimento de espaço. O Nathan ainda está num processo de ganhar ritmo de jogo, porque no ano ado ele jogou pouquíssimo. E ele busca sempre entregar o máximo que pode. Quando isso acontece por parte dele, do Alan , do Bruno (Alves), e também do Guilherme (Mariano), que ainda não foi para dentro de campo, mas que é um zagueiro de muita qualidade, quem tem a ganhar é o Cuiabá.

Em outro momento da coletiva, o treinador comentou sobre possíveis contratações para preencher algumas carências no plantel e defendeu uma gestão responsável.

Você tocar um time na Série B tem um custo bastante alto. E o orçamento é muito inferior ao de uma Série A. Trazer qualquer jogador é despesa. Se o jogador não trouxer desempenho, é despesa, porque é difícil lidar com os contratos. Não adianta nada você ter 10 pra gastar se o que você precisa custa 15. Você tem que arrumar a solução com os 10, porque senão vai ter um problema muito maior. Então, vamos com calma.

- O futebol não é assim como os clubes grandes faziam antigamente.Tinha 10 e gastava 100. E ficava pra quem pagar a conta? Eu mesmo tenho vários clubes que me deve até hoje — estou há dez anos esperando pra receber. É assim que se faz futebol? Não é, né? Não é - Guto Ferreira.

Guto falou também sobre o processo de reconstrução do elenco após o rebaixamento e destacou o potencial de evolução do grupo atual.

- As lideranças saíram. A espinha dorsal da equipe saiu. Está se formando um outro grupo, com alguns jogadores que estavam no ano ado — alguns deles já sendo colocados numa outra condição, pela qualidade, numa posição de muito mais responsabilidade do que tinham no outro grupo, quando eram menos protagonistas, e agora têm a necessidade de assumir protagonismo - finalizou o técnico.