Segundo informações da PM de Gaúcha do Norte, por volta das 21 horas desta segunda-feira (14), compareceu no Núcleo da PM uma comunicante, relatando aos policiais que foi chamada para comparecer até a escola que sua filha de 9 anos estudava. 3z521j
Segundo a mãe da criança, por volta das 15horas, a direção da escola informou que sua filha havia relatado que teria sofrido um abuso por parte do suspeito com as iniciais F.L.O de 54 anos e que a escola estaria confeccionando um relatório para ser enviado para a delegacia de polícia civil.
A mãe da vítima informou que retornou para sua residencia e indagou sua filha a respeito dos fatos.
A vítima relatou que na noite anterior, todos da residência foram dormir, momento em que ela estava deitada em um colchão no chão, quando o suspeito F.L.O de 54 anos adentrou no quarto e deitou junto com ela.
A vítima relatou ainda que acordou com o suspeito ando o pênis em sua perna e pediu para que ele parasse, onde o suspeito a mandou calar a boca.
Conforme boletim narrado pela mãe da vítima, a criança disse que o suspeito insistiu no ato novamente, momento em que a vitima gritou. Após o grito da vitima, o suspeito levantou do colchão e estava em pé, neste momento o tio da vitima acendeu a luz do comodo, ao ser indagado sobre o que ocorreu ainda na residência, o suspeito relatou que confundiu a vitima com a sua esposa.
A comunicante ralatou que a esposa do suspeito dormia em outro comodo e o porte fisico é totalmente oposto ao da sua filha. Segundo
informado pelo irmão da comunicante, que é tio da vitima, o suspeito relatou não saber o porque de ter feito isso e que estava possuído.
Diante dos fatos relatados, a Guarnição da PM deslocou até a residencia onde o suspeito estava e o conduziu para confecção do presente
boletim de ocorrência, sem lesões corporais aparentes.
Ao ser indagado a respeito dos fatos, o suspeito informou não se lembrar, porque ingeriu muita bebida alcoólica, que quando percebeu já estava praticando os atos relatados pela mãe da vítima.
O suspeito reforçou sua versão aos policias que "levantou-se com o grito da menina e achou que era sua esposa".
O caso foi reado ao Conselho Tutelar e a Polícia Civil.
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